Nery Fabres
Professor
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Quando se fala em investimento, logo se pensa em algum capital disponibilizado para fomentar uma demanda que, de alguma forma, viesse a gerar lucro ao investidor. Seja o recurso captado no campo privado ou na esfera pública. Mas, o que se deve levar em conta é o retorno deste investimento para o investidor. No caso do dinheiro sair do Erário, quer dizer, dos cofres públicos que contabilizam os depósitos do contribuinte, o retorno se daria em qualidade de vida para o público (povo).

Aí se levaria em conta a construção de escolas, hospitais, infraestrutura das estradas, saneamento básico, calçamento nas vias urbanas, construção de pontes, etc. De outro modo, se poderia imaginar que o investimento gerado com recursos privados seria observado sob uma ótica estritamente visando o lucro capital. Claro, também se deve entender que todo o investimento tem risco. No entanto, se o investimento for em determinada área em que não há competição na oferta, o lucro é certo.

Então, nesse sentido, se pode entender que o investidor que se interessar em construir uma ponte entre Rio Grande e São José do Norte terá um lucro excepcional. Já explico. Basta olhar a geografia da região, se atentar na altura da pretensa ponte, na estrutura, no comprimento e modelo capaz de suportar as marés e os ventos. Obviamente seria um ponte pênsil, aquelas com cabos de aço e de uma beleza impressionante. Bem, o que se quer dizer é que se tornará um dos pontos turísticos mais visitados do Rio Grande do Sul.

E, justamente por isso, o turismo irá se desenvolver nestas bandas. Virão grandes redes hoteleiras, restaurantes especializados em frutos do mar, empresas de equipamentos e veículos náuticos. Portanto, o investimento se pagará em menos de cinco anos e atrairá outros tantos investimentos. E é exatamente esse o ponto, seja dinheiro vindo de investimento público ou privado, dará lucro ao investidor e trará qualidade de vida ao povo, tornando Rio Grande a maior e mais igualitária metrópole da Região Sul.